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A revolucionária terapia CAR-T Cell: Uma nova esperança contra o câncer

Nos últimos anos, a terapia celular CAR-T Cell tem emergido como uma promissora arma no combate a certos tipos de câncer, ao reprogramar habilmente as células de defesa do organismo humano. Essa inovadora tecnologia, parte integrante da imunoterapia, faz uso dos linfócitos T, as células de nosso sistema imunológico que combatem vigorosamente agentes infecciosos e células cancerosas.

O processo terapêutico começa com a extração e isolamento dos linfócitos T do paciente. Em seguida, essas células são ativadas e geneticamente programadas para reconhecer e atacar o câncer, antes de serem reintroduzidas no corpo do indivíduo. Esse tratamento complexo pode se estender por aproximadamente dois meses e é administrado através de uma infusão intravenosa.

A sigla “CAR” é um acrônimo em inglês para “chimeric antigen receptor” (receptor quimérico de antígeno, em português). O “T” refere-se aos linfócitos T, e a célula CAR-T é, portanto, um linfócito T que foi geneticamente modificado.

Atualmente, de acordo com informações do renomado Hospital A.C. Camargo, uma referência no tratamento do câncer, a terapia CAR-T Cell já está aprovada e em uso no Brasil para pacientes que sofrem de linfoma difuso de grandes células B (um tipo de linfoma não Hodgkin) e leucemia linfoblástica aguda, especialmente quando a doença é recidivante ou refratária. No entanto, na esfera da saúde pública, essa terapia celular encontra-se ainda em fase de desenvolvimento no país.

É importante mencionar que, como efeito colateral, a terapia CAR-T Cell pode desencadear uma reação inflamatória, que inclui febre, queda da pressão arterial e, em casos graves, a necessidade de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Além disso, especialistas alertam que tais efeitos colaterais podem, em situações extremas, resultar na morte dos pacientes.

De acordo com informações adicionais do Hospital A.C. Camargo, nas primeiras semanas após a infusão das células CAR-T, os pacientes podem experimentar sintomas neurológicos variados, desde um quadro leve de confusão mental até o surgimento de crises convulsivas.

É fundamental entender a distinção entre a terapia CAR-T Cell e outros tratamentos convencionais. A quimioterapia, por exemplo, se baseia na administração de medicamentos com o intuito de destruir as células que formam os tumores, atuando em várias etapas do metabolismo celular. Já a imunoterapia é uma abordagem que estimula o sistema imunológico do paciente para que ele próprio combata as células cancerosas.

Por outro lado, o tratamento com as células CAR-T representa uma modalidade da imunoterapia, mas que envolve o uso de células de defesa geneticamente modificadas e reprogramadas em laboratório para direcionar sua ação específica contra os tumores. Este avanço representa uma esperança renovada para pacientes enfrentando desafios no tratamento de certos tipos de câncer, oferecendo uma alternativa promissora para enfrentar a doença.

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