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Calor extremo: Impacto no metabolismo e saúde do corpo humano

As recentes oscilações bruscas de temperatura no país têm gerado um impacto significativo no metabolismo humano. A Dra. Marcela Benez, coordenadora do Departamento de Cirurgia e Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ), alertou sobre os riscos associados ao calor excessivo, incluindo desidratação e queimaduras solares em casos de exposição desprotegida.

A exposição direta ao sol, especialmente em áreas não cobertas pela roupa, pode resultar em queimaduras solares. Marcela enfatiza a importância do uso de filtro solar, roupas leves e hidratação regular ao longo do dia como medidas preventivas essenciais.

A médica explicou que o câncer de pele pode ser desencadeado pelo acúmulo de exposição solar ao longo da vida, destacando que queimaduras solares na infância podem causar alterações no DNA celular, aumentando o risco de desenvolvimento da doença na fase adulta.

Além disso, condições médicas como lúpus, dermatomiosite e dermatite atópica podem ser agravadas por temperaturas elevadas, devido à sensibilidade à luz solar e ao calor.

A Dra. Marcela recomenda medidas de fotoproteção, incluindo o uso de chapéus, roupas com fator de proteção UV, além da aplicação e reaplicação regular de filtro solar. Ela enfatiza que o protetor deve ser reaplicado após períodos de sudorese ou exposição à água.

A Dra. Ana Cristina Belsito, endocrinologista do Hospital São Vicente de Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, ressalta a importância de dissipar o calor corporal. Ela destaca que a sudorese aumenta durante o calor excessivo, levando à perda de sódio e à diminuição da pressão arterial.

Ela alerta para a possível deterioração de alimentos devido às condições inadequadas de conservação, o que pode resultar em infecções intestinais e agravar problemas de desidratação.

A Dra. Ana Cristina enfatiza a necessidade de vestimentas leves, alimentação leve e hidratação adequada, além da proteção solar, como medidas preventivas.

No contexto das doenças cardiovasculares, o Dr. Alexandre Rouge, coordenador assistencial do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), aponta que o aumento da temperatura pode estar relacionado ao aumento progressivo dessas doenças no longo prazo. Ele destaca que o calor induz a dilatação dos vasos sanguíneos, levando a quedas de pressão e aumento da frequência cardíaca, o que pode instabilizar condições cardíacas preexistentes.

Rouge enfatiza a importância da hidratação contínua para evitar complicações cardíacas, recomendando a busca por ambientes frescos em momentos de exposição ao sol e atenção aos sintomas cardíacos como dor no peito, desmaios ou palpitações.

Em caso de sintomas relacionados à desidratação ou problemas cardíacos, é recomendado procurar atendimento médico urgente para exames e tratamento adequado.

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