À medida que envelhecemos, os mecanismos desencadeadores de sede e protetores do estado de hidratação se tornam deprimidos em relação ao jovem e ao adulto. A recusa de líquidos, especialmente água é muito comum. Porém, o corpo sente e a baixa ingesta hídrica pode causar sinais de desidratação, como tontura, dor de cabeça, confusão mental, quedas e aumento da intensidade dos efeitos adversos de medicamentos de uso contínuo, além de ser importante causa de obstipação.
Algumas estratégias podem ajudar a manter a ingesta de líquidos pelo idoso:
-Beber água em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
-Alternar água com sucos, água de coco, sopas e chás;
-Ingerir frutas e vegetais ricos em água (abacaxi, melancia, melão, pepino, chuchu);
-Deixar garrafa de água sempre ao alcance de forma estratégica, com meta de consumo ao longo do dia;
Nos idosos acamados e totalmente dependente de cuidados, a meta de hidratação deve ser individualizada, respeitando a fase da vida da pessoa.
Dra Eliza de Oliveira Borges
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Sobre a Dra Eliza de Oliveira Borges
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Geriatria e Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia -HUGO;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia -SBGG e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.
- Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires-Argentina;
- Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Goiás (gestões 2020 -2022 e 2022-2024).
